A
Fundação do ator Michael J. Fox atribuiu 250 mil dólares (192 mil
euros) a uma equipa da Universidade de Coimbra que está a estudar o
papel do sistema imunitário na doença de Parkinson, foi hoje anunciado.
"A
intervenção do sistema imunitário, mais especificamente as implicações
de mutações genéticas nos linfócitos B, na doença de Parkinson, está a
ser estudada, pela primeira vez, por uma equipa de investigadores da
Universidade de Coimbra (UC), através do Centro de Neurociências e
Biologia Celular (CNC), da Faculdade de Medicina (FMUC) e do Centro
Hospitalar e Universitário (CHUC)".
Nota de imprensa da UC explica
também que "os linfócitos B (ou células B) são células do sistema
imunitário com uma dupla função: produzem anticorpos contra os agentes
causadores de doenças e participam na regulação da resposta imunitária
através da interação com outras células".
terça-feira, 22 de outubro de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
AS VITAMINAS QUE TODOS UM DIA JÁ TOMÁMOS
Informação gratuita sobre um produto que experimentei em tempos de STRESS mas nunca senti uma diferença que me levasse acreditar nele.
A informação publicitária das embalagens - As vitaminas que são um espanto para a sua memória, (continuava a esquecer de as tomar) e para a sua fadiga (continuava a não querer levantar cedo para ir trabalhar), e para a sua má disposição (tudo me continuava a irritar), bom... deixei de as comprar porque sem dúvida era um embuste comercial, por mais barato e natural que fossem não sentia resultado algum.
Contudo, há 15 dias a esta parte a minha empresa LR lançou um MIND MASTER com um certificado de qualidade cientifico do INSTITUT FRESENIUS.
E, como bom pupilo que sou, dei o beneficio da dúvida e voltei a experimentar - mas desta com uma promessa de ser um exclusivo no mundo da ciência no que toca à eficácia de anti-stress.
Aquilo que vou dizer de seguida parece suspeito, mas estou surpreendido. Jamais queria acreditar que um suplemento nutricional desta natureza fosse tão eficaz ao nível da memoria e da vontade de tudo... ou seja, quando acordo estou com uma energia que já não me lembrava de a ter há anos, motivação do meu dia-a-dia é muito mais resistente, o quer dizer que a minha quebra anímica acontece muito mais tarde, mesmo depois do ginásio, a minha memória está muito mais activa, fresca e sempre a pregar surpresas, há uns tempos li que a nossas memória tinha 60.000 pensamentos por dia, (não tinha ideia que pensava tanto -, risos).
Meus caros amigos, deixo aqui um aviso e um compromisso de honra, se realmente querem experimentar este MIND MASTER por todas as razões que vos enunciei, vale cada cêntimo que custa, e se não acontecer o que vos estou a dizer devolvo o vosso dinheiro.
Este MIND MASTER é certificado pelo Infarmed em PORTUGAL, é um produto natural e tem um certificado cientifico do Institut FRESENIUS. Garantia a 100%
Mais informação vejam o meu site www.lrceliofreitas.com peçam informações que detalhadamente vos reencaminho.
www.lrceliofreitas.com
Mind Master Schriftzug
Novidade a nível mundial – exclusivo da LR
Melhor performance, Maior resistência, Melhor concentração
Green formula
O efeito da Green Energy Formula*:
Neutraliza o stress oxidativo, Protege as células do corpo, Mais energia para corpo e mente
*Documentado por estudos científicos da LR
O stress: tem um impacto direto sobre os nossos processos físicos. Nós apercebemo-nos disso muito rapidamente como perda de energia. Sentimo-nos cansados, esgotados e deixamos de conseguir concentrar-nos tão bem. Porém, com micronutrientes benéficos podemos contrariar isso objetivamente!
Um abraço Célio Freitas
Informação gratuita sobre um produto que experimentei em tempos de STRESS mas nunca senti uma diferença que me levasse acreditar nele.
A informação publicitária das embalagens - As vitaminas que são um espanto para a sua memória, (continuava a esquecer de as tomar) e para a sua fadiga (continuava a não querer levantar cedo para ir trabalhar), e para a sua má disposição (tudo me continuava a irritar), bom... deixei de as comprar porque sem dúvida era um embuste comercial, por mais barato e natural que fossem não sentia resultado algum.
Contudo, há 15 dias a esta parte a minha empresa LR lançou um MIND MASTER com um certificado de qualidade cientifico do INSTITUT FRESENIUS.
E, como bom pupilo que sou, dei o beneficio da dúvida e voltei a experimentar - mas desta com uma promessa de ser um exclusivo no mundo da ciência no que toca à eficácia de anti-stress.
Aquilo que vou dizer de seguida parece suspeito, mas estou surpreendido. Jamais queria acreditar que um suplemento nutricional desta natureza fosse tão eficaz ao nível da memoria e da vontade de tudo... ou seja, quando acordo estou com uma energia que já não me lembrava de a ter há anos, motivação do meu dia-a-dia é muito mais resistente, o quer dizer que a minha quebra anímica acontece muito mais tarde, mesmo depois do ginásio, a minha memória está muito mais activa, fresca e sempre a pregar surpresas, há uns tempos li que a nossas memória tinha 60.000 pensamentos por dia, (não tinha ideia que pensava tanto -, risos).
Meus caros amigos, deixo aqui um aviso e um compromisso de honra, se realmente querem experimentar este MIND MASTER por todas as razões que vos enunciei, vale cada cêntimo que custa, e se não acontecer o que vos estou a dizer devolvo o vosso dinheiro.
Este MIND MASTER é certificado pelo Infarmed em PORTUGAL, é um produto natural e tem um certificado cientifico do Institut FRESENIUS. Garantia a 100%
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Novidade a nível mundial – exclusivo da LR
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Green formula
O efeito da Green Energy Formula*:
Neutraliza o stress oxidativo, Protege as células do corpo, Mais energia para corpo e mente
*Documentado por estudos científicos da LR
O stress: tem um impacto direto sobre os nossos processos físicos. Nós apercebemo-nos disso muito rapidamente como perda de energia. Sentimo-nos cansados, esgotados e deixamos de conseguir concentrar-nos tão bem. Porém, com micronutrientes benéficos podemos contrariar isso objetivamente!
Um abraço Célio Freitas
terça-feira, 23 de julho de 2013
8 ou 80 razões para não desistir, se você desiste… com Fernando Pessoa.
A oportunidade será sempre outra, mas nunca aquela, e, certamente nunca saberá o quão perto esteve para vencer.
Se lhe faltou a determinação, foi porque ouviu demais os que nada sabem fazer...
Se lhe faltou resistência, deixe de ter medo de enfrentar sozinho
aquilo em que acredita, sempre que convida um incompetente para o seu
projecto ele não o ajuda, mas sim, atrasa-o.
Se der importância
àquilo que os outros podem pensar do seu fracasso, então não está
preparado para vencer, até o sabor da vitória pode ser estranho.
Se lhe falta um incentivo, então que seja essa a sua primeira conquista. - A família.
Num acontecimento menos bom, temos sempre algo a considerar de
positivo, acredite mais uma vez mais, siga em frente -, a vitória será
sua.
Nunca desista! - Never give up!
Célio Freitas
Fernando Pessoa, 'Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação' Tema(s): Auto-conhecimento Ler outros pensamentos de Fernando Pessoa
Hoje Tomei a Decisão de Ser Eu
Hoje, ao tomar de
vez a decisão de ser Eu, de viver à altura do meu mister, e, por isso,
de desprezar a ideia do reclame, e plebeia sociabilizacão de mim, do
Interseccionismo, reentrei de vez, de volta da minha viagem de
impressões pelos outros, na posse plena do meu Génio e na divina
consciência da minha Missão. Hoje só me quero tal qual meu carácter nato
quer que eu seja; e meu Génio, com ele nascido, me impõe que eu não
deixe de ser.
Atitude por atitude, melhor a mais nobre, a mais alta e a mais calma. Pose por pose, a pose de ser o que sou.
Nada de desafios à plebe, nada de girândolas para o riso ou a raiva dos inferiores. A superioridade não se mascara de palhaço; é de renúncia e de silêncio que se veste.
O último rasto de influência dos outros no meu carácter cessou com isto. Reconheci — ao sentir que podia e ia dominar o desejo intenso e infantil de « lançar o Interseccionismo» — a tranquila posse de mim.
Um raio hoje deslumbrou-me de lucidez. Nasci.
Atitude por atitude, melhor a mais nobre, a mais alta e a mais calma. Pose por pose, a pose de ser o que sou.
Nada de desafios à plebe, nada de girândolas para o riso ou a raiva dos inferiores. A superioridade não se mascara de palhaço; é de renúncia e de silêncio que se veste.
O último rasto de influência dos outros no meu carácter cessou com isto. Reconheci — ao sentir que podia e ia dominar o desejo intenso e infantil de « lançar o Interseccionismo» — a tranquila posse de mim.
Um raio hoje deslumbrou-me de lucidez. Nasci.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Rui Costa "Nunca me irei esquecer..."
O stress tem um impacto direto sobre os nossos processos físicos.
Nós apercebemo-nos disso muito rapidamente como perda de energia.
Sentimo-nos cansados, esgotados e deixamos de conseguir concentrar-nos
tão bem.
Porém, com micronutrientes benéficos podemos contrariar isso objetivamente!
Porém, com micronutrientes benéficos podemos contrariar isso objetivamente!
Mind Master – menos stress, melhor performance!
Mind Master - Bebida para corpo e mente
Mind Master é o primeiro produto a nível mundial,
dedicado inteiramente à questão do stress! Neutraliza o stress físico e
disponibiliza energia nova e fresca para corpo e mente.
Maior resistência, melhor performance física, mais energia – agora é muito fácil com Mind Master!
Consumo recomendado: 80 ml por dia
Maior resistência, melhor performance física, mais energia – agora é muito fácil com Mind Master!
Consumo recomendado: 80 ml por dia
Fórmula de princípios ativos exclusiva
Graças à sua combinação de princípios ativos inovadora, com Mind Master você vai alcançar dois objetivos importantes:
1. Menos stress graças a Mind Master
Como resultado do stress, surge no nosso organismo energia negativa na forma de perigosos radicais livres. Estes radicais livres são neutralizados eficazmente por meio da combinação de antioxidantes específicos.2. Melhor performance devido a Mind Master
Os micronutrientes da Green Energy Formula promovem o incremento da produção de energia física e mental.
Isenta de Doping – Certificado oficialmente.
A bebida Mind Master Brain & Body Performance Drink está representada na Lista de Colónia!
Isto certifica que Mind Master é isento de esteróides anabólicos (doping).
Mais informação: www.koelnerliste.com
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Victoria's Secret em Portugal - a única loja oficial da Península Ibérica no aeroporto de Lisboa
O aeroporto de Lisboa é palco da famosa marca Victoria's Secret.
A Marca norte-americana está de vez e escolheu Portugal como porta principal para o mercado ibérico com vista apostar na nova vaga de turistas que anualmente visitam o nosso país.
Contudo esta oferta só está acessível aos passageiros que nos deixam, já que, a loja se situa na zona do "Check in".
Contudo esta oferta só está acessível aos passageiros que nos deixam, já que, a loja se situa na zona do "Check in".
top model Heidi Klum |
Célio Freitas
Fonte: www.lrceliofreitas.com
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Os 10 tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde
O que não mata, engorda, diziam nossas mães. Ou nós mesmos, quando
queremos comer o salgadinho que caiu no chão. O problema é que algumas
coisas não só engordam (e muito), como também podem matar aos poucos.
Mas não precisa ficar desesperado. Isso que não quer dizer que não
podemos mais comer aquela porção de batata frita ou aquele docinho na
sobremesa. “Nada é proibido, mas esses alimentos devem ser consumidos
com menor frequência. Uma medida razoável é incluir um deles no cardápio
uma vez por semana. Mas só um deles. Comer cachorro-quente com batata
frita, por exemplo, nunca”, explica Flavia Morais, coordenadora do
departamento de nutrição da rede de produtos naturais Mundo Verde. A
dica dela é olhar o rótulo do produto para checar seus ingredientes. E
fique atento: o primeiro item da lista de ingredientes, geralmente, é o
que está presente em maior quantidade na comida. Portanto, se açúcar ou
gordura estiverem no topo da lista na embalagem, talvez seja melhor
procurar uma opção mais saudável.
Com a ajuda de nutricionistas, listamos os 10 tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde. Cuidado com eles!
1- Refeições prontas congeladas
Você chega em casa morrendo de fome e está cansado demais para cozinhar
algo. Então, olha para o microondas, lembra-se da lasanha congelada que
tem no freezer e bendiz essa tecnologia linda que facilita a sua vida.
Mas é bom não se empolgar tanto. Esse tipo de alimento semi-pronto é
rico em gordura saturada, que faz subir os níveis do colesterol ruim e
aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. “Tais
refeições também são ricas em sódio que, em excesso, pode ocasionar
aumento da pressão arterial”, afirma a nutricionista Thais Souza.
Resolveu trocar pela pizza? Não adianta. O risco é, basicamente, o
mesmo.
2- Embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, presunto, salame)
Ok, você não é adepto dos congelados, mas adora um lanchinho de
mortadela. Ou um cachorro-quente. Sentimos informar, mas você não está
em uma situação melhor, não. “Esses alimentos à base de carne,
conhecidos como embutidos, foram inventados para facilitar as
preparações e aumentar o prazo de validade do alimento. O problema é que
eles possuem maior teor de gordura saturada em relação à carne
natural”, explica Thais Souza. Esse tipo de gordura, encontrado
principalmente em produtos de origem animal, traz riscos à saúde quando
ingerido em excesso, pois estimula o aumento dos níveis de colesterol e
o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Os embutidos
também contêm excesso de sódio – o que pode provocar pressão alta – e
corantes – que podem causar alergias e problemas no estômago. Por fim,
ainda há ali muitos conservantes, como o nitrito e o nitrato. No nosso
organismo, eles são convertidos em substâncias potencialmente
cancerígenas.
3- Caldos e temperos industrializados
Decidiu cozinhar? Bom para você. Mas vai aqui outra dica: faça seu
próprio tempero e esqueça os industrializados. Eles possuem altos teores
de sódio e glutamato monossódico. O sódio, se consumido além dos
limites diários recomendados, pode levar ao desenvolvimento da
hipertensão ou piorar o problema se ele já existe. O problema do
glutamato é ainda pior: estudos têm mostrado que o nosso organismo o
utiliza como um transmissor de impulsos nervosos no cérebro e seu
consumo tem sido associado com dificuldades de aprendizado, Mal de
Alzheimer, Parkinson e câncer.
4- Biscoito recheado
Essas pequenas tentações com recheio de chocolate, morango ou o que for
são inseparáveis de tardes ociosas na frente da televisão assistindo a
algum filme sobre uma galera do barulho aprontando altas confusões.
“Carregadas com açúcares, essas pequenas guloseimas possuem densidade
energética assustadora”, diz o nutricionista Rafael Moreira Claro,
Pesquisador do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da
USP. Além do excesso de açúcar, os biscoitos recheados ainda contêm
muita gordura saturada, o que favorece o aumento do LDL (o “colesterol
ruim”) e a diminuição do HDL, considerado o “colesterol bom”. O
desequilíbrio nas taxas de colesterol é fator de risco para o surgimento
de doenças cardiovasculares graves. E, para completar, os aditivos
usados para dar cor a essas bolachas também são prejudiciais à saúde e
estão associados à hiperatividade e déficit de atenção.
5- Salgadinhos
É isso mesmo. Outra delícia perigosa que adoramos consumir em momentos
de ócio. Os salgadinhos também são fontes de glutamato monossódico,
aquele sal sódico que cria um sabor mais encorpado ao produto. Mas você
já viu lá no item 3 do que esse composto é capaz.
6- Refrigerante
“Além de possuir muitas substâncias artificiais em sua composição, o
refrigerante contém valor nutricional quase nulo”, afirma Thais. As
variações cola, em especial, têm uma grande quantidade de fosfatos, que
em excesso provocam a liberação do cálcio e o consequente
enfraquecimento dos ossos, facilitando a incidência de doenças como a
osteoporose. “Além de ser rica em açúcar, a bebida tem a capacidade de
enganar os sistemas orgânicos relacionados ao controle das calorias
ingeridas, apresentando íntima relação com o ganho excessivo de peso e a
obesidade”, acrescenta Rafael Claro.
E, a menos que você seja diabético, não adianta tentar os diet – eles
são ainda piores! “Refrigerantes contêm muitas substâncias químicas, mas
pelo menos são feitos com açúcar, que é algo que o corpo reconhece e
pode digerir. Já os refrigerantes diet, além de todas essas substâncias,
ainda contêm aspartame como adoçante. Sua metabolização gera metanol,
substância tóxica para os neurônios que, em excesso, provoca degeneração
neural e está relacionada a doenças como mal de Alzheimer”, explica
Flavia Morais.
7- Frituras
Mesmo que você use óleo vegetal de boa qualidade para fritar suas
batatas ou bife, comer alimentos fritos faz mal. A fritura faz com que
ocorram alterações químicas no óleo utilizado, deixando de ser uma fonte
de gordura insaturada (no caso dos óleos vegetais), fundamental para
nossa saúde, e dando lugar à gordura saturada, que em excesso pode
causar diversas doenças. Esse processo pode também promover a formação
da gordura trans, que está diretamente relacionada ao aumento de doenças
cardiovasculares e à piora do quadro de saúde de uma maneira geral.
Além disso, o calor extremo estraga a estrutura química da molécula de
gordura, produzindo uma substância potencialmente cancerígena chamada
acroleína.
8- Churrasco
Ok, fritar é ruim. Mas tome cuidado quando decidir fazer um churrasco
também. Nesse caso, o problema está no processo de preparação, e não com
o alimento: segundo a nutricionista Thais, a fumaça do carvão libera
alcatrão e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias com alto
potencial cancerígeno.
9- Margarina
De novo, o colesterol. A maior parte das margarinas é feita com óleos
vegetais líquidos hidrogenados – que são gordura trans. Essas gorduras
não são reconhecidas pelo organismo, que não o metaboliza. Isso provoca
acumulação de gordura na região abdominal e promove o aumento dos níveis
de colesterol ruim e do risco de desenvolvimento de doenças
cardiovasculares.
10- Açúcar
“O açúcar, em especial o refinado, é 100% caloria, sem valor
nutricional”, afirma a nutricionista Thais. Sim, ele torna a vida e os
alimentos mais doces e tudo mais. Mas, quando consumido em excesso, é
armazenado em nosso corpo sob a forma de triglicérides, aumentando o
risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Além disso, por
ser calórico, pode levar à obesidade e, com ela, aumentar o risco de
diabetes, hipertensão e dislipidemias.
Segundo os nutricionistas, tanto a sacarose (açúcar de mesa) quanto os
açúcares de uso industrial estão relacionados à má qualidade da saúde.
Então, já viu: nada de adoçar demais o cafezinho.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
PLANO MARSHALL do século XXI
O objetivo é criar a maior zona comercial do mundo, uma espécie de PLANO MARSHALL do século XXI, mas para a qual ainda se avizinha um longo percurso até à sua conclusão.
Representantes da Comissão Europeia e da EUA encontraram-se esta segunda-feira para discutir esta possibilidade de criar a livre circulação entre estes dois mercados.
As transacções comercias entre estes potentados é metade do valor comercial a nível mundial, ou seja, vale tanto como o resto das transacções do resto do mundo.
As negociações e parcerias estão já a ser negociadas, este projecto prevê mais emprego e livre circulação de pessoas no mercado de trabalho de ambos os continentes, estima-se que teremos 800 milhões de empregos em jogo, peritos estimam que esta abertura pode gerar 2 milhões de novos postos de trabalho em variadíssimos estruturas empresariais.
Igualmente interessados neste plano, estão os país como a China, Índia, e Brasil. A abolição dos direitos de alfândega representariam um enorme encaixe financeiro para estes três mercados, ao mesmo tempo tornar-se-iam ainda mais competitivos.
Também a Alemanha pressente que este passo seria uma grande vantagem estratégica no seu plano externo (exportações).
CASO SNOWDEN
As negociações e parcerias estão já a ser negociadas, este projecto prevê mais emprego e livre circulação de pessoas no mercado de trabalho de ambos os continentes, estima-se que teremos 800 milhões de empregos em jogo, peritos estimam que esta abertura pode gerar 2 milhões de novos postos de trabalho em variadíssimos estruturas empresariais.
Igualmente interessados neste plano, estão os país como a China, Índia, e Brasil. A abolição dos direitos de alfândega representariam um enorme encaixe financeiro para estes três mercados, ao mesmo tempo tornar-se-iam ainda mais competitivos.
Também a Alemanha pressente que este passo seria uma grande vantagem estratégica no seu plano externo (exportações).
CASO SNOWDEN
Outro grande tema que está em cima da mesa é, a protecção de dados, a espionagem de informação.
Ambos continentes querem ver a suas informações protegidas a sete chaves, com o mais recente escândalo Edward Snowden, a fuga de informações é um tema extremamente delicado no plano de segurança internacional.
Ambos continentes querem ver a suas informações protegidas a sete chaves, com o mais recente escândalo Edward Snowden, a fuga de informações é um tema extremamente delicado no plano de segurança internacional.
Universidade de Coimbra em alta - Fundação Michael J. Fox
Fundação Michael J. Fox atribui 250 mil dólares a equipa da Universidade de Coimbra
fonte: 15 | 07 | 2013 09.55H Destak/Lusa | destak@destak.pt
sexta-feira, 12 de julho de 2013
A História do Perfume
É
graças aos sentidos que comunicamos com o mundo exterior. Em relação ao
olfacto, e apesar de ter sido considerado um dos sentidos de que se
poderia prescindir sem alterar a nossa percepção da realidade, ele é o
mais rápido a “pôr o cérebro a funcionar”, transportando-nos para um
mundo de emoções e sentimentos distintos e mais profundos do que o que
nos é sugerido pela visão de uma imagem ou a percepção de um objecto
através do tacto.
As primeiras referências ao perfume remontam às antigas civilizações do Próximo Oriente, especialmente ao Egipto. Os arqueólogos encontraram vasos de perfume de alabastro que remontam ao terceiro milénio antes de Cristo, e são numerosos os frescos com cenas da vida quotidiana que mostram rituais do perfume.
O culto do perfume no antigo Egipto era tão marcado que chegavam a ser montados autênticos laboratórios nos templos, para a preparação das fragrâncias utilizadas para os mortos e para os deuses. No laboratório do templo de Horus, em Edfo, por exemplo, foi encontrada a receita de velas perfumadas, fabricadas a partir de sebo embebido em drogas aromáticas, que eram queimadas como oferenda às estátuas das divindades. Os egípcios acreditavam que os seus pedidos e orações chegariam mais depressa à morada dos deuses se viajassem nas densas nuvens de fumo aromático que se erguiam dos altares e ascendiam aos céus.
Já Cleópatra era uma fervorosa utilizadora de perfumes, assim como de outras receitas de cosmética naturais, sendo considerada uma das primeiras mulheres a utilizar o perfume como “arte de sedução”. “Perfumes embriagadores flutuavam...”, escreveu Plutarco para descrever o momento em Marco António entrou no barco da rainha em Tarso e imediatamente se apaixonou por ela.
Também os assírios e os babilónicos apreciavam as essências proporcionadas pelas resinas de certas árvores provenientes da Índia e outros países asiáticos, que importavam em grandes quantidades. Dos Himalaias recebiam a alfazema, uma planta herbácea de cujas flores se extraía a fragrância que Plínio, séculos mais tarde, definiu como “o perfume por excelência”.
Na misteriosa Mesopotâmia os perfumes desempenhavam um importante papel na vida conjugal e o marido devia proporcioná-los à esposa, tanto como acto de amor, como para rituais de purificação. Toda a população usava óleos, cuja qualidade dependia da condição social de cada um, sendo que os mais abastados podiam utilizar finos óleos de murta e cedro.
Já as informações de outras civilizações quanto a hábitos quotidianos de utilização de perfumes não são muito precisas. Por exemplo, da Pérsia existem referências contraditórias, pois enquanto para alguns historiadores a utilização de perfumes relacionava-se com a tentativa de mascarar os odores intensos de corpos a quem se presta poucos cuidados de higiene, outros encontram relatos de uma utilização intensa e refinada. No entanto, este império não marcou esta história e houve que esperar que as civilizações grega e romana florescessem para que a manufactura de perfumes crescesse como forma de arte.
Os perfumes sempre desempenharam um papel importante na mitologia Grega. No séc. IV a. C. Alexandre, o Grande, trouxe os perfumes para a Grécia, que cedo se tornou uma fervorosa adepta destas substâncias. Nos dias de luxúria grega, os perfumes tinham um valor tão elevado que quase igualava o valor dos alimentos e foram usados de formas até então nunca praticadas. Por exemplo, a sua famosa bebida continha mel, vinho, mas também flores doces e perfumadas e até mirra, o que dá uma ideia de quão viciados em perfumes os gregos eram, levando o seu uso a extremos.
A arte da perfumaria floresceu nesta civilização. Foram desenvolvidas fragrâncias específicas para cada parte do corpo e outras para o tratamento de diversas doenças. Teofrasto, nascido a 370 a. C. terá sido o primeiro grego a escrever um tratado sobre perfumaria, a partir dos seus vastos conhecimentos em Botânica. É através deste documento que se sabe que os óleos utilizados nesta época eram produzidos a partir de flores e esta é a primeira referência conhecida a óleos florais na história do perfume.
A perfumaria também se encontra, desde a Antiguidade, ligada à ciência médica. Na Grécia Antiga, Hipócrates, conhecido como o “pai da medicina”, utilizava pequenos concentrados de perfume para combater certas enfermidades.
Contudo, terão sido os romanos, preocupados com o asseio pessoal diário, que lançaram o consumo dos perfumes a todos os escalões da sociedade. Foram pioneiros a desenvolver óleos para a limpeza do corpo e para a preparação de rituais de fertilidade, assim como a desenvolver diferentes consistências nas substâncias aromáticas, como pastas, óleos, incensos e colónias. Utilizavam bálsamos cicatrizantes e utilizavam perfumes nas roupas para espantar as epidemias.
Quando foram descobertas as ruínas de Pompeia o trabalho dos arqueólogos trouxe à luz uma perfumaria, onde foram encontradas garrafinhas de perfume com resquícios dos seus conteúdos mágicos. Depois de análises diversas, os mistérios dos perfumes com mais de 2000 anos foram revelados. Verifica-se que são todos à base de azeite, no qual as plantas, como pétalas de rosas, lírio ou manjericão, eram maceradas. Como não utilizavam fixadores, depois de meia hora de utilização o que ficava mesmo era o cheiro a azeite!
Com a chegada do Cristianismo e as suas mensagens de humildade e pudor, o perfume caiu em desuso. Terá sido a civilização árabe a “investir” em experiências com perfumes, que pretendiam extrair as propriedades das plantas, a sua essência química. Desta forma, a planta seleccionada era destilada uma infinidade de vezes, até que as suas qualidades passassem a um outro estado. Com a chegada dos árabes à Península Ibérica, a perfumaria expande-se novamente pelo resto da Europa. Os países mediterrânicos, com um clima adequado ao cultivo de plantas aromáticas, principalmente o jasmim, o alfazema e o limão, viram as suas costas ocupadas com plantações, cujas flores e frutos eram aproveitados pelos árabes na produção de perfumes, a sua principal ferramenta de comércio.
Os perfumes foram também introduzidos no Japão, através da China, que já tinha desenvolvido grandes artesãos da jardinagem para perfumaria. Neste país reconhece-se grandes poderes aos perfumes e o sentido do olfacto, sempre desprezado em relação aos outros sentidos, é colocado na posição de relevo que lhe pertence.
Voltando à Europa, e apesar de na Idade Média a utilização de perfumes estar condicionada pela pressão da Igreja, ela continuou nas classes mais favorecidas. Com a ausência de cuidados de higiene, as mulheres perfumavam-se com fortes e persistentes aromas, como âmbar. Nos castelos aromatizavam-se alguns compartimentos, nascendo, assim, o primeiro ambientador da história.
Mas o primeiro perfume como fórmula própria, de que se tem conhecimento, surgiu em 1370, criado pela Rainha Elisabeth, da Hungria. Era uma concentração de óleos e essências, conhecido como l’eau de la reine de Hongrie.
Embora a tradição da perfumaria em França venha já do séc. XIII, quando foram criadas as primeiras escolas que formaram os aprendizes e oficiais desta profissão, foi após a Revolução Francesa que se conheceram desenvolvimentos impressionantes. Tinha chegado ao fim a história do perfume apenas como composições restritas a águas tratadas com flores e começam a aparecer fórmulas que combinam aromas de couro, almíscar e musgos. Nesta época o perfume começou a ser associado à sedução e mesmo ao erotismo. Assim, a partir do séc. XIX, a história deste produto começou a caminhar de mãos dadas com a moda. França é reconhecida como o berço da perfumaria e Paris como o centro da indústria do perfume.
Entretanto o desenvolvimento não pára, especialmente ao nível técnico. Até aqui a maioria dos perfumes era extraída de substâncias aromáticas contidas nas plantas. Com os avanços científicos, uma pequena revolução nos laboratórios começou a mudar a história dos aromas: compostos sintéticos reconstituíram aromas naturais e criaram-se mesmo novas fragrâncias. Pôs-se fim a um dos maiores problemas da indústria perfumista – a estabilidade. Este é um grande passo, que os ambientalistas agradecem – hoje não é preciso colher ao amanhecer quilos de flores, para extrair uma fragrância exótica.
Por volta de 1920, com o advento da química orgânica, começaram a surgir as fragrâncias como hoje as conhecemos. A partir daqui, a cada revolução na indústria da moda, que ditava novas tendências, a indústria química dava uma resposta e alguns perfumes começaram a marcar épocas.
Para além da evolução técnica, foi igualmente ocorrendo uma evolução nas preferências dos consumidores, e existem épocas marcadas por tendências florais, outras mais cítricas, ou mais exóticas, tendências essas que se vão alternando até chegarmos aos nossos dias.
Relativamente aos processos de fabricação dos perfumes, eles foram evoluindo consideravelmente ao longo da história, e apesar de actualmente a maior parte se centrar na produção sintética de aromas, ainda hoje são utilizadas algumas técnicas antigas que sempre deram bons resultados. É o caso da maceração, em que flores são colocadas dentro de misturas de gorduras animais cozidas e purificadas, para que estas fiquem impregnadas com os seus odores. Para os chamados óleos essenciais, utiliza-se a destilação para arrastar no vapor da água as substâncias odoríficas de materiais naturais (flores, folhas, raízes e madeiras). Para extrair óleos essenciais de citrinos é utilizada a técnica da compressão da casca, que permite a libertação das moléculas voláteis odoríficas. A técnica da exsudação é utilizada com árvores que possuem resinas, posteriormente tratadas com álcoois.
A partir destas matérias-primas secundárias são fabricados diversos produtos, que vão desde os perfumes enfrascados que utilizamos diariamente, até aos ambientadores para as nossas casas, passando por uma infinidade de produtos, como bálsamos, desodorizantes, óleos e leites corporais, pós de talco, géis de banho, maquilhagem, etc., assim como produtos de “capricho” – papel, velas, tintas e uma infinidade inimaginável de produtos, todos eles perfumados.
http://naturlink.sapo.pt/Natureza-e-Ambiente/Interessante/content/A-historia-do-Perfume?bl=1&viewall=true
Lia Pedrosa
As primeiras referências ao perfume remontam às antigas civilizações do Próximo Oriente, especialmente ao Egipto. Os arqueólogos encontraram vasos de perfume de alabastro que remontam ao terceiro milénio antes de Cristo, e são numerosos os frescos com cenas da vida quotidiana que mostram rituais do perfume.
O culto do perfume no antigo Egipto era tão marcado que chegavam a ser montados autênticos laboratórios nos templos, para a preparação das fragrâncias utilizadas para os mortos e para os deuses. No laboratório do templo de Horus, em Edfo, por exemplo, foi encontrada a receita de velas perfumadas, fabricadas a partir de sebo embebido em drogas aromáticas, que eram queimadas como oferenda às estátuas das divindades. Os egípcios acreditavam que os seus pedidos e orações chegariam mais depressa à morada dos deuses se viajassem nas densas nuvens de fumo aromático que se erguiam dos altares e ascendiam aos céus.
Já Cleópatra era uma fervorosa utilizadora de perfumes, assim como de outras receitas de cosmética naturais, sendo considerada uma das primeiras mulheres a utilizar o perfume como “arte de sedução”. “Perfumes embriagadores flutuavam...”, escreveu Plutarco para descrever o momento em Marco António entrou no barco da rainha em Tarso e imediatamente se apaixonou por ela.
Também os assírios e os babilónicos apreciavam as essências proporcionadas pelas resinas de certas árvores provenientes da Índia e outros países asiáticos, que importavam em grandes quantidades. Dos Himalaias recebiam a alfazema, uma planta herbácea de cujas flores se extraía a fragrância que Plínio, séculos mais tarde, definiu como “o perfume por excelência”.
Na misteriosa Mesopotâmia os perfumes desempenhavam um importante papel na vida conjugal e o marido devia proporcioná-los à esposa, tanto como acto de amor, como para rituais de purificação. Toda a população usava óleos, cuja qualidade dependia da condição social de cada um, sendo que os mais abastados podiam utilizar finos óleos de murta e cedro.
Já as informações de outras civilizações quanto a hábitos quotidianos de utilização de perfumes não são muito precisas. Por exemplo, da Pérsia existem referências contraditórias, pois enquanto para alguns historiadores a utilização de perfumes relacionava-se com a tentativa de mascarar os odores intensos de corpos a quem se presta poucos cuidados de higiene, outros encontram relatos de uma utilização intensa e refinada. No entanto, este império não marcou esta história e houve que esperar que as civilizações grega e romana florescessem para que a manufactura de perfumes crescesse como forma de arte.
Os perfumes sempre desempenharam um papel importante na mitologia Grega. No séc. IV a. C. Alexandre, o Grande, trouxe os perfumes para a Grécia, que cedo se tornou uma fervorosa adepta destas substâncias. Nos dias de luxúria grega, os perfumes tinham um valor tão elevado que quase igualava o valor dos alimentos e foram usados de formas até então nunca praticadas. Por exemplo, a sua famosa bebida continha mel, vinho, mas também flores doces e perfumadas e até mirra, o que dá uma ideia de quão viciados em perfumes os gregos eram, levando o seu uso a extremos.
A arte da perfumaria floresceu nesta civilização. Foram desenvolvidas fragrâncias específicas para cada parte do corpo e outras para o tratamento de diversas doenças. Teofrasto, nascido a 370 a. C. terá sido o primeiro grego a escrever um tratado sobre perfumaria, a partir dos seus vastos conhecimentos em Botânica. É através deste documento que se sabe que os óleos utilizados nesta época eram produzidos a partir de flores e esta é a primeira referência conhecida a óleos florais na história do perfume.
A perfumaria também se encontra, desde a Antiguidade, ligada à ciência médica. Na Grécia Antiga, Hipócrates, conhecido como o “pai da medicina”, utilizava pequenos concentrados de perfume para combater certas enfermidades.
Contudo, terão sido os romanos, preocupados com o asseio pessoal diário, que lançaram o consumo dos perfumes a todos os escalões da sociedade. Foram pioneiros a desenvolver óleos para a limpeza do corpo e para a preparação de rituais de fertilidade, assim como a desenvolver diferentes consistências nas substâncias aromáticas, como pastas, óleos, incensos e colónias. Utilizavam bálsamos cicatrizantes e utilizavam perfumes nas roupas para espantar as epidemias.
Quando foram descobertas as ruínas de Pompeia o trabalho dos arqueólogos trouxe à luz uma perfumaria, onde foram encontradas garrafinhas de perfume com resquícios dos seus conteúdos mágicos. Depois de análises diversas, os mistérios dos perfumes com mais de 2000 anos foram revelados. Verifica-se que são todos à base de azeite, no qual as plantas, como pétalas de rosas, lírio ou manjericão, eram maceradas. Como não utilizavam fixadores, depois de meia hora de utilização o que ficava mesmo era o cheiro a azeite!
Com a chegada do Cristianismo e as suas mensagens de humildade e pudor, o perfume caiu em desuso. Terá sido a civilização árabe a “investir” em experiências com perfumes, que pretendiam extrair as propriedades das plantas, a sua essência química. Desta forma, a planta seleccionada era destilada uma infinidade de vezes, até que as suas qualidades passassem a um outro estado. Com a chegada dos árabes à Península Ibérica, a perfumaria expande-se novamente pelo resto da Europa. Os países mediterrânicos, com um clima adequado ao cultivo de plantas aromáticas, principalmente o jasmim, o alfazema e o limão, viram as suas costas ocupadas com plantações, cujas flores e frutos eram aproveitados pelos árabes na produção de perfumes, a sua principal ferramenta de comércio.
Os perfumes foram também introduzidos no Japão, através da China, que já tinha desenvolvido grandes artesãos da jardinagem para perfumaria. Neste país reconhece-se grandes poderes aos perfumes e o sentido do olfacto, sempre desprezado em relação aos outros sentidos, é colocado na posição de relevo que lhe pertence.
Voltando à Europa, e apesar de na Idade Média a utilização de perfumes estar condicionada pela pressão da Igreja, ela continuou nas classes mais favorecidas. Com a ausência de cuidados de higiene, as mulheres perfumavam-se com fortes e persistentes aromas, como âmbar. Nos castelos aromatizavam-se alguns compartimentos, nascendo, assim, o primeiro ambientador da história.
Mas o primeiro perfume como fórmula própria, de que se tem conhecimento, surgiu em 1370, criado pela Rainha Elisabeth, da Hungria. Era uma concentração de óleos e essências, conhecido como l’eau de la reine de Hongrie.
Embora a tradição da perfumaria em França venha já do séc. XIII, quando foram criadas as primeiras escolas que formaram os aprendizes e oficiais desta profissão, foi após a Revolução Francesa que se conheceram desenvolvimentos impressionantes. Tinha chegado ao fim a história do perfume apenas como composições restritas a águas tratadas com flores e começam a aparecer fórmulas que combinam aromas de couro, almíscar e musgos. Nesta época o perfume começou a ser associado à sedução e mesmo ao erotismo. Assim, a partir do séc. XIX, a história deste produto começou a caminhar de mãos dadas com a moda. França é reconhecida como o berço da perfumaria e Paris como o centro da indústria do perfume.
Entretanto o desenvolvimento não pára, especialmente ao nível técnico. Até aqui a maioria dos perfumes era extraída de substâncias aromáticas contidas nas plantas. Com os avanços científicos, uma pequena revolução nos laboratórios começou a mudar a história dos aromas: compostos sintéticos reconstituíram aromas naturais e criaram-se mesmo novas fragrâncias. Pôs-se fim a um dos maiores problemas da indústria perfumista – a estabilidade. Este é um grande passo, que os ambientalistas agradecem – hoje não é preciso colher ao amanhecer quilos de flores, para extrair uma fragrância exótica.
Por volta de 1920, com o advento da química orgânica, começaram a surgir as fragrâncias como hoje as conhecemos. A partir daqui, a cada revolução na indústria da moda, que ditava novas tendências, a indústria química dava uma resposta e alguns perfumes começaram a marcar épocas.
Para além da evolução técnica, foi igualmente ocorrendo uma evolução nas preferências dos consumidores, e existem épocas marcadas por tendências florais, outras mais cítricas, ou mais exóticas, tendências essas que se vão alternando até chegarmos aos nossos dias.
Relativamente aos processos de fabricação dos perfumes, eles foram evoluindo consideravelmente ao longo da história, e apesar de actualmente a maior parte se centrar na produção sintética de aromas, ainda hoje são utilizadas algumas técnicas antigas que sempre deram bons resultados. É o caso da maceração, em que flores são colocadas dentro de misturas de gorduras animais cozidas e purificadas, para que estas fiquem impregnadas com os seus odores. Para os chamados óleos essenciais, utiliza-se a destilação para arrastar no vapor da água as substâncias odoríficas de materiais naturais (flores, folhas, raízes e madeiras). Para extrair óleos essenciais de citrinos é utilizada a técnica da compressão da casca, que permite a libertação das moléculas voláteis odoríficas. A técnica da exsudação é utilizada com árvores que possuem resinas, posteriormente tratadas com álcoois.
A partir destas matérias-primas secundárias são fabricados diversos produtos, que vão desde os perfumes enfrascados que utilizamos diariamente, até aos ambientadores para as nossas casas, passando por uma infinidade de produtos, como bálsamos, desodorizantes, óleos e leites corporais, pós de talco, géis de banho, maquilhagem, etc., assim como produtos de “capricho” – papel, velas, tintas e uma infinidade inimaginável de produtos, todos eles perfumados.
http://naturlink.sapo.pt/Natureza-e-Ambiente/Interessante/content/A-historia-do-Perfume?bl=1&viewall=true
Lia Pedrosa
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Boas noticias para portugueses, oportunidade para Alemanha.
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